Controles manuais da exposição
Artigo de B. C. Deiró

O mercado das digitais compactas é dominado pelas câmeras “point-and-shoot” que, totalmente automáticas, possibilitam ao usuário preocupar-se apenas em enquadrar e disparar, deixando a cargo da câmera o ajuste do foco e da exposição, quer o assunto esteja próximo ou distante, sob sombra densa ou sol forte. Porém, usuários de nível intermediário ou avançado nem sempre aceitam que a câmera “pense” por eles e buscam modelos com ajustes manuais da exposição, além dos automáticos.

Quatro fotos de mesma paisagem noturna com diferentes exposições e resultados
Observe as quatro fotos acima de uma mesma paisagem noturna capturada por meio de diferentes valores de abertura e velocidade. Ao fotografar no modo automático é preciso aceitar a exposição que a câmera determina, mesmo que eventualmente você considere a foto subexposta ou superexposta. No caso da digital permitir ao menos o controle de longas exposições, você poderá dosar a luminosidade final.

O ajuste da sensibilidade ISO é bastante comum e presente na maioria das câmeras automáticas, assim como muitas permitem também selecionar o método de medição da luz mais apropriado. A variedade de modelos começa a se afunilar quando o objetivo for assumir maior controle sobre a câmera. Uma opção intermediária está nas compactas que disponibilizam longas exposição, ou seja, ajuste das velocidades baixas do obturador. Mas para quem almeja exercitar livremente controles criativos da exposição, o ideal são as câmeras totalmente manuais, o que inclui, também, acesso à abertura do diafragma. É preciso, ainda, estar atento à escala de velocidade e principalmente da abertura disponibilizados, por vezes, muito limitadas.