A velocidade do obturador corresponde ao tempo em que a máquina fotográfica mantém o diafragma aberto para a luz da cena penetrar através da lente e impressionar o filme das câmeras analógicas ou o sensor das digitais, produzindo a fotografia. Velocidades mais rápidas "congelam" a imagem de assuntos em movimento: com o obturador a 1/2000s, um carro da Fórmula 1 em plena corrida sai nítido na foto, como se estivesse imóvel na pista. Para imprimir sensação de movimento, basta reduzir a velocidade e deixar os objetos "borrarem" a foto. Câmeras digitais com ajuste manual da velocidade possibilitam a aplicação desses efeitos.

Os valores da velocidade são indicados por segundos, como 1s, 2s, 30s, etc.
Ou em frações de segundos: 1/2s, 1/4s, 1/8s, 1/15s, 1/30s, 1/60s, 1/125s, 1/500s, 1/1000s, etc.
Velozes, câmeras top de linha passam de 1/4000s, 1/8000s.

Em situações de pouca luz, na tentativa de evitar fotos escuras devemos aplicar velocidades baixas que é para o diafragma ficar aberto por mais tempo e a fraca luz ambiente agir prolongadamente sobre o sensor. Porém, conforme se estende a exposição, aumenta o risco da câmera ou do assunto se moverem e a foto sair tremida ou borrada. Para evitar esse inconveniente, é recomendável utilizar a máquina apoiada em tripé e dar preferência a assuntos imóveis.

A combinação entre a velocidade do obturador, a abertura do diafragma e o fator da sensibilidade ISO possibilitarão, aos que possuem câmeras com controle total da exposição, aplicar técnicas que vão acrescentar ainda mais criatividade às fotos.