O diversificado mercado das digitais deixa os consumidores de cabelo em pé na hora de escolher a câmera. Se você já tem alguns modelos em mente, navegue nos reviews do Câmera versus Câmera: eles revelam os Prós x Contras de cada digital para ajudar na sua decisão. Mas se você ainda não selecionou nenhum modelo e está confuso até mesmo a respeito de quais recursos gostaria de incluir na sua nova câmera, começou sua pesquisa na página certa... Apresentamos aqui alguns dos principais recursos que a serem considerados antes de se decidir e damos dicas de quais são de fato importantes dependendo do tipo de fotos que você pretende fazer. Essas informações poderão ajudar você a idealizar a câmera que atenda às suas expectativas, a melhor orientar sua pesquisa e, esperamos, aumentar as chances de sucesso da sua escolha!

A resolução dos sensores, um dos recursos mais alardeados no mercado das digitais, já pode ser dispensado da lista de exigências do usuário padrão. Isso porque megapixels é o que não falta nas câmeras atuais. A menos que seu negócio seja imprimir pôsteres ou você pretenda dar asas à sua criativiade ao recortar as fotos, outros recursos além da resolução deverão roubar a cena na escolha da câmera.

Se você deseja levar a câmera para as baladas, fique atento ao alcance do flash. Câmeras compactas são ótimas companheiras porque vão no bolso ou encontram espaço em qualquer bolsinha, porém, o alcance de seu flash costuma limitar o usuário a fotos de ambientes de pequeno a médio porte. Para ganhar maior liberdade nesses eventos, poder circular e registrar todo tipo de ângulo, inclusive tomadas gerais, sugerimos que você dê preferência a câmeras mais encorpadas. Elas exigem mais espaço na bolsa mas oferecem flashes potentes, com alcances que ultrapassam os 6 metros de distância.

Outro item importante nas digitais que irão marcar presença em ambientes fechados ou à noite é a luz assistente, componente que ajuda o sistema de foco nas fotos em locais escuros, aumentando suas chances de produzir imagens bem nítidas, sob qualquer iluminação.

Câmeras automáticas são as que fazem quase tudo para o fotógrafo: basta ele mirar o assunto e apertar o obturador, faça chuva ou faça sol, esteja o assunto próximo ou distante, elas focam e determinam a exposição mais adequada. Resolvem se o flash deve ou não ser disparado, qual abertura, velocidade e fator ISO aplicar, etc. A boa notícia para quem sonha com uma máquina tão esperta é que praticamente todas possuem recursos automáticos. Pequenas, grandes, amadoras ou profissionais, elas sabem muito bem decidir esses parâmetros, no modo automático.

As opções começam a se afunilar quando o usuário se incomoda que a câmera "pense" o tempo todo por ele e prefere modelos com ajustes manuais. Você até poderá encontrar câmeras que disponibilizam o controle total da exposição entre as compactas, mas dificilmente entre as supercompactas. Em sua maioria, estas pequenas câmeras operam automaticamente, permitindo acesso apenas aos ajustes básicos da exposição (fator ISO, EV, métodos de exposição e Bal. do Branco), sem disponibilizar a abertura do diafragma e a velocidade do obturador.

Usuários de nível intermediário ou avançado interessados em controles manuais sabem que suas chances aumentam entre as câmeras mais encorpadas e pesadas. Além disso, deverão observar as escalas de abertura e velocidade disponíveis, nem sempre amplas como gostariam.

O zoom óptico, uma das mais cobiçadas maravilhas da fotografia, merece atenção especial na hora da compra da câmera digital. Quanto maior o fator de multiplicação da lente, mais impactantes serão as fotos, revelando detalhes distantes que não se consegue enxergar a olho nu. Sugerimos que você dê preferência às câmeras com o máximo zoom que seu bolso permitir. As de superzoom aproximam mais de 20x os assuntos: quanto mais longe elas enxergarem, melhor!

Já o fator do zoom digital não deverá ser decisivo na escolha da câmera, devido às muitas limitações desde recurso. Mesmo assim, não se deixe confundir: alguns fabricantes informam altos fatores do zoom digital porque consideram, junto, o do óptico. Temos o cuidado de separar o fator desses dois tipos de zoom para que você saiba ao certo a capacidade de cada um.

Se você se dedica a fotos de amplas paisagens ou de grupos de pessoas, fique de olho nas câmeras equipadas com lentes de ângulo o mais largo possível. Graças a elas, você será menos compelido a dar passos em marcha a ré para que todos à sua frente "caibam" na foto.

Agora, se sua pretenção é retratar cenas com 180° ou até mais de extensão, o recurso que cria fotos panorâmicas - especialmente por meio da varredura da cena - deverá entrar no seu radar.

Uma das maiores queixas dos usuários das digitais é a produção de fotos tremidas, e os estabilizadores ajudam a evitar esse problema. Mas atenção, alguns fabricantes rotulam de “estabilizador” os pouco recomendáveis sistemas de estabilização digital. Tiramos a limpo essa questão em todas as câmeras presentes no site e desconsideramos quando se trata do processo digital.

Lembre-se, ainda, que conforme a luz ambiente diminui, os estabilizadores perdem seus poderes e será necessário apelar para o tripé. Assim, se o investimento que você destinou à compra da câmera não conseguiu pagar um modelo com bom estabilizador, pense em adquirir um tripé, que ainda é a maior garantia de fotos estáveis... até no escuro!

Outro componente das câmeras digitais que muito contribui para o prazer de fotografar é a tela de cristal líquido. Não apenas seu tamanho, mas também sua qualidade deverão ser levados em conta. É importante que ele garanta boa visualização em situações como sob sol forte. E se você conseguir esticar um pouquinho seu orçamento, poderá se apoderar de monitores articuláveis ou sensíveis ao toque.

Os articuláveis tornam confortável a captura de qualquer tipo de ângulo. Além disso, vários deles facilitam a produção de selfies ou de autorretratos mais elaborados: basta apoiar a câmera em tripé, acionar seu timer, ir para a frente dela, se ver pela telinha e caprichar nas poses.

Visores oculares são muito úteis quando é preciso economizar baterias (o LCD consome mais energia) ou quanto a luz ambiente dificulta visualizar pelo monitor. Porém, eles são pecinha rara entre as câmeras menores que, felizmente, costumam ter confiáveis telas de cristal líquido. Os visores são mais facilmente encontrados na câmeras mais volumosas. Eles podem ser eletrônicos (EVF), como o desta foto, ou ópticos.

Quem planeja fotografar os melhores lances de seu time favorito terá de observar a performance do Modo Contínuo, comando para fotos em sequência. O ideal é ele ser rápido e não impor severos limites no número de disparos por sequência. Você encontrará esse item nos nossos reviews e quadros com as especificações das câmeras.

Você ainda poderá ter outras exigências para sua futura câmera. Se é interessado na macrofotografia deverá restringir sua busca aos modelos que se aproximam ao máximo dos objetos. Faz questão de cores reais nas fotos? Inclua a opção manual do Balanço do Branco na sua futura câmera. Planeja rodar o mundo fotografando sem ter de anotar onde tirou cada foto? Seria bom que sua máquina tivesse GPS integrado. Quer exercitar modos manuais de exposição mas ainda não tem domínio sobre o assunto? Verifique se a câmera disponibiliza prioridade da abertura e da velocidade. Em nossos artigos explicamos esses e muitos outros recursos das digitais que poderão ser úteis a você, em especial, neste momento.