Nesta cena que une áreas de brilho e sombras intensos, além de meios-tons, confirmamos o alto nível de detalhes reproduzidos pela Sony H90, mas quando reduzimos manualmente o ISO. Se deixar por conta da câmera, o fator será alto e a ação do redutor de ruído eliminará os detalhes mais delicados da cena. Se você não planeja recortar a foto ou fazer grandes ampliações, os altos fatores serão oportunos porque reduzem o risco de fotos tremidas, à medida que elevam a velocidade do obturador. Caso contrário, reduza o fator.
Também essa fileira de carretéis de diferentes tonalidades mostram o colorido, o nível de detalhes e a gama dinâmica reproduzida pela Sony H90. Mais abaixo, nos recortes em tamanho natural, a atuação desta câmera foi comparada com a da Fujifilm FinePix S4500, submetida ao mesmo teste.
A Sony Cyber-shot DSC- H90 interpreta as cores com admirável fidelidade, mais do que conseguiu a Fujifilm FinePix S4500 neste teste, mas o nível de detalhes revelado pelas duas câmeras se equipara, apesar do sensor da Sony DSC-H90 ter mais megapixels que o da Fuji S4500. Deslize essas imagem horizontalmente e observe que também no quesito gama dinâmica a performance das duas se assemelha e que, assim como acontece com a maioria das compactas, ambas tiveram dificuldade para revelar detalhes dos retroses de bem escuras ou muito vibrantes.
Durante os testes com a Sony H90 nos deparamos com uma distorção que praticamente impossibilita fotografar na menor resolução, a VGA (640 x 480), disponibilizada pela câmera. Veja o contorno serrilhado que se formou nas pernas do banquinho da foto à esquerda (recortes em tamanho natural). O problema ocorre ao longo de linhas contrastantes, não apenas diagonais como também retas. Tudo volta ao normal nas outras resoluções, como na de 5 MP, que é a próxima disponibilizada pela Sony H90, depois da VGA.
Só vimos este serrilhado em fotos de alta resolução quando aplicamos o recurso DRO, dedicado a clarear regiões de sombra sem alterar as de brilho. Os recortes abaixo mostram área bastante escura de um edifício que, à esquerda, foi clareada por meio do DRO (a área era ainda mais escura, fotografada no final do dia) e à direita por meio da elevação do EV. Preferimos o resultado obtido por meio do EV que, apesar de clarear também as áreas de brilho, não distorceu os contornos das linhas de alto contraste.
Observe a linha serrilhada que se formou em torno das árvores e do vidro escuro que se estende verticalmente pela parede lateral deste edifício. Sugerimos usar com parcimônia o DRO disponibilizado pela Sony DSC-H90, a menos que você não planeje inspecionar a foto na visualização 100%, pelo computador.
A maneira mais prática para fotografar paisagens noturnas com as digitais compactas é utilizando o modo de exposição predefinida que na Sony H90 chama-se “Crepúsculo”. Porém, esta câmera não nos entregou bons resultados por meio desse modo. O fator ISO aplicado foi o 80, produzindo baixo nível de ruído, em compensação, a foto ficou muito escura. Apesar do EV estar disponibilizado ele não interfere na foto, mesmo que você coloque o máximo (+ 2.0).